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http://gshow.globo.com/programas/mais-voce/O-programa/noticia/2015/06/aprenda-um-jeito-diferente-de-guardar-as-tampas-dos-potes-da-cozinha.html
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ORGANIZAÇÃO COM ESTILO: Bolinhas de Cedro
ORGANIZAÇÃO COM ESTILO: Bolinhas de Cedro: Problemas com fofo e traça???Eis que o Espaço Home traz a solução para ajudar a resolver este problema!!! O Cedro tem sido utilizado por s...
ORGANIZAÇÃO COM ESTILO: Sobremesa para o Dia das Mães II - Pavê de Morango...
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sexta-feira, 3 de abril de 2015
Steve Jobs
A Cabeça de Steve Jobs
O livro é divido em oito capítulos, que são respectivamente: foco, despotismo, perfeccionismo, elitismo, paixão, espírito inventivo, estudo de caso e controle total. Esses capítulos em conjunto mostram cada uma das faces de Steve Jobs, homem que revolucionou a informática, o cinema de animação e a musica digital, conquistando milhões de fãs.
O primeiro capítulo, “foco”, mostra a queda da Apple e posteriormente a compra da neXT pelo CEO Gil Amélio, a neXT pertencia a Jobs, que voltava depois de 11 anos para Apple como principal conselheiro de Amélio. A principio Jobs relutou em assumir um cargo formal na Apple, pois na época ele já era CEO de outra empresa, a PIXAR, e com seu sucesso em Hollywood relutava em voltar para o setor de tecnologia.
Dias após retornar à Apple Jobs começou a trabalhar, passou semanas fazendo levantamento de todos os produtos da empresa, ouvindo programadores e engenheiros, que explicavam detalhadamente em que estavam trabalhando. Steve explicou que a companhia deveria ter um foco assim como cada grupo individualmente.
Nas semanas seguintes Jobs fez várias mudanças considerando os ativos da empresa como: gerência sênior, a marca, clientes, fornecedores, linha de produtos, dentre outros.
Jobs concentrou a Apple em uma pequena seleção de produtos, quando surgiu o iMac, maquina com cores de frutas arredondada, que veio a se tornar o computador mais vendido de todos os tempos.
Nesse capitulo destacou-se as principais características de Steve no âmbito de suas competências, mostrando os pontos em que ele é bom, como por exemplo: desenvolvimento de novos produtos, apresentação de produtos, realização de acordos. Também foi apresentado os pontos em que Jobs não é bom: direção de cinema, negociação com Wall Street, operações.
No final do primeiro capitulo as lições de Steve são: trabalhe, encare as decisões difíceis, não se deixe levar pelas emoções, seja firme, busque informação, busque ajuda, foco significa dizer “não”, manter o foco, concentre-se no que é bom e delegue o resto.
O segundo capitulo, “despotismo”, inicia-se falando a respeito do sistema operacional do Macintosh. A equipe de programadores da Apple começou a escrever um novo sistema operacional, Copland, mas por ser um trabalho gigantesco a equipe executiva resolveu comprar um sistema já pronto.
NeXT foi o sistema adquirido pela Apple, sistema desenvolvido por Jobs, muito superior ao até em tão usado pela empresa. Por ser um sistema bem superior, abriu-se uma discussão à respeito da interface que seria implementada no sistema, pois era considerada pelo gerente Cordell Ratzlaff, uma tarefa chata, colocar uma interface velha em um sistema novo.
Após dois anos e meio de trabalho por parte de aproximadamente mil programadores, Jobs revelou o Mac OS X, interface com completos efeitos gráficos em tempo real, transparências, sombras e animação. Ao mesmo tempo, Jobs anunciava ser o CEO permanente da Apple, arrancando aplausos do publico presente.
As lições apresentadas por Jobs no fim do capítulo são: seja um déspota, gere alternativas e escolha a melhor, crie os projetos pixel a pixel, simplifique, não tenha medo de começar do zero, evite o efeito Osborne, não cuspa no prato em que come, quando se trata de ideias, qualquer coisa vale, encontre uma maneira fácil de apresentar novas ideias, não ouça seus compradores.
O Capítulo três, “perfeccionismo”, destaca de inicio o ensaio de Steve para a apresentação dos iMacs multicoloridos, as máquinas estariam montadas em um pódio deslizante que assumiriam o centro do palco ao sinal de Jobs.
Jobs queria que as maquinas fossem projetadas em uma grande tela de vídeo, e isso rendeu muito trabalho aos técnicos, que refizeram a iluminação várias vezes, até que as máquinas cintilassem perfeitamente bem no telão. O repórter da time que acompanhou a movimentação não entendia o porque de simples detalhes, até que viu os iMacs entrando em cena com luzes reluzentes sobre eles, o repórter ficou extremamente impressionado.
Um trecho do livro afirma que Jobs é persistente quanto aos detalhes, minucioso, chato, enlouquecendo seus subordinados. Mas isso não seria perfeccionismo exacerbado e sim a busca da excelência.
Acabamentos dignos de um artesão, resultado da observação dos mínimos detalhes, assegura a Apple um bom ganho e uma boa aceitação no mercado, pois para Jobs, designe não é apenas aparência, embora faça parte, designe também significa função.
No inicio de sua carreira de sucesso ainda com o Apple I, não se pensou em designe, mas Jobs percebeu que deveria vender uma coisa realmente acabada, com consumidores que pagassem por isso, então atentou para o designe já no Apple II. Um dos principais resultados disso foi que o Apple II atingiu em 1979 a marca de 49 milhões de dólares vendidos.
Além do produto vendido Jobs se preocupou muito com a embalagem, no caso do primeiro Macintosh a embalagem passaria uma familiarização do usuário com o produto, ritual que vem sendo usado até hoje pela maioria das empresas.
As lições Steve nesse terceiro capítulo foram: não faça concessões, designe é função, e não forma, troque ideias, inclua todo mundo, evite um processo sequencial, gere e teste, não force, respeite os materiais.
No capitulo quatro, “elitismo”, Jobs diz: “No nosso setor, uma única pessoa não consegue mais fazer as coisas. Você cria uma equipe de pessoas à sua volta”.
O sucesso de Jobs sempre dependeu especialmente de sua equipe, atrair pessoas geniais para fazer trabalhos geniais para ele. Exemplo disso é o co-fundador da Apple Steve Wozniak até o gênio do designe Jonathan Ive.
Steve Jobs formou parcerias harmoniosas com algumas das principais marcas mundiais como Disney, Pepsi e as grandes gravadoras de musica. Além de procurar grandes parceiros criativos ele trás a tona o que há de melhor neles, através de incentivos e punições. Steve afirma que “em tudo que já fez valeu apena buscar as melhores pessoas do mundo”.
No livro mostra como Steve trabalhava na Pixar, apresentando a diferença entre a mesma e a Disney. Na Disney o produtor, o diretor, os atores e a equipe trabalham em função de um contrato, todos são autônomos, e na Pixar ocorre o contrário, o diretor, os roteiristas e a equipe técnica são todos empregados assalariados, pessoas que já perceberam o jeito de trabalharem juntas.
Todos os empregados da Pixar são incentivados a fazerem cursos naquilo que desejarem, sendo relevante ou não para seu trabalho. Investimento em pessoas, é o nome mais apropriado para a política da Pixar, onde não há distinção do pessoal de criação, tecnologia e a equipe de filmagem.
Em 1980 quando trabalhava no projeto do MAC, Steve também recrutou os melhores, um grupo seleto e pequeno, pois ele não quis que a equipe do MAC original excedesse a cem pessoas, até para que o projeto pudesse ser administrável, não perdendo o foco.
Na Apple Jobs tem sido o juiz dos produtos, o orientador dos projetos, ele detêm as boas ideias e repassa para uma equipe qualificada pô-las em prática. Jobs seria o escolhedor dos produtos e com isso vem tendo sucesso em cada um dos produtos da Apple lançados recentemente como o iMac, iPod, Mac Book e o Iphone, tornando a Apple uma empresa impulsionada por produtos de sucesso.
Superar a concorrência com anúncios também foi uma das grandes jogadas de Jobs na Apple, inclusive no lançamento do Mac em 1980. Jobs entende a importância da publicidade, pois não basta deter um bom produto, para vender deve-se apresentar aos futuros consumidores.
As principais lições que Steve deixa no capitulo quatro são: demita os idiotas e estabeleça parcerias nota 10, busque a mais alta qualidade, invista em pessoas, não dê ouvidos aos que só dizem “sim”, trave combates intelectuais, dê total liberdade a seus parceiros.
No capitulo cinco, “paixão”, Steve diz “Quero deixar uma marquinha no universo”. Em tudo que Jobs faz há um sentido de missão, e como qualquer fanático ele é apaixonado pelo seu trabalho, e essa dedicação é responsável por uma das principais características de Jobs, seus gritos e berros.
O livro destaca nesse capitulo um dos segredos de Jobs: “não tem importância ser um idiota, contanto que você seja apaixonado pelo que faz”. O mantra de Jobs tem sido tentar tornar o mundo um lugar melhor, e essa paixão impulsiona a grandeza.
Em 1983 quando a Apple tinha apenas seis anos de existência, Steve tentou convencer John Sculley, o presidente da PepsiCo, a administrar a companhia. John ficou tentado com a proposta de Steve, apesar de achar um risco descer do cargo de chefe de uma firma grande para uma arriscada iniciante. Depois de um tempo Steve lançou o desafio a John: “Você quer vender agua açucarada pelo resto da vida ou quer mudar o mundo?”. Depois de remoer o assunto durante dias John não conseguiu resistir ao desafio de Steve.
Desde o desenvolvimento do primeiro Mac, Jobs instigou a paixão por parte da equipe, convencendo os membros de que não estavam só criando outro computador, estavam criando algo revolucionário, algo acessível a um publico não técnico. Os membros da equipe do Mac trabalharam três anos como escravos, e mesmo com as broncas de Jobs, não reclamavam, pois realmente tinham convicção de que estavam fazendo algo grandioso. Sem a paixão os funcionários poderiam perder o interesse e abandonar o trabalho.
As lições de Jobs no fim do capitulo são: descubra uma paixão pelo seu trabalho, use o método de recompensa e punição para obter um excelente trabalho, dê um chute nos traseiros para fazer as coisas andarem, celebre as realizações com bom gosto e percepção, insista em coisas que são aparentemente impossíveis, torne-se um grande intimidador, force as pessoas a trabalhar duro.
No capitulo seis, “De onde vem a inovação?”, mostra a primeira perda de Jobs desde que voltou à Apple. O Power Mac G4 Cube, computador com um belo designe, foi louvado pela critica, mas não foi um sucesso entre os consumidores, era a máquina errada com o preço errado.
Jobs suspendeu a produção da máquina, logo depois a Apple relatou uma perda trimestral de 247 milhões de dólares, ele ficou possesso, pois falhara redondamente ao jugar o mercado. O Cube foi um dos raros tropeços de Jobs desde que retornou à empresa, e, com isso, Jobs aprendeu uma valiosa lição.
Prestar atenção à experiência do usuário é uma das coisas que deu a Jobs a reputação de inovador. A inovação é um fenômeno complexo que vem de muitos lugares, mas grande parte dela na Apple é informada pela cuidadosa atenção de Jobs. Seu instinto quanto à experiência de usar seus produtos é o que impulsiona e informa a inovação da Apple, o Cube foi uma das raras ocasiões em que ele não prestou atenção.
A inovação é um dos tópicos mais quentes nos negócios hoje em dia, as empresas ficam desesperadas para encontrar a chave mágica da inovação. A visão de Jobs não é pensar na inovação em si, mas sim em fazer produtos excelentes. Sob a liderança de Jobs a Apple adquiriu a reputação de ser uma das empresas mais inovadoras na tecnologia, pois trouxe ao mercado um fluxo constante de inovações, como por exemplo: o primeiro computador pessoal, o Mac, o iPod, entre outros.
Steve também desenvolveu diversos modelos de negócios inovadores, como é o caso do iTunes, loja virtual de musicas, competindo com as redes de compartilhamento ilegais.
As lições de Steve no final do capítulo são: Não perca o consumidor de vista, estude o mercado e o setor, não pense conscientemente sobre inovação, concentre-se nos produtos, lembre-se de que os motivos fazem diferença, roube, conecte, estude, seja flexível, faça protótipos, pergunte aos clientes.
O sétimo capítulo, “estudo de caso”, afirma que no caso do iPod muitos dos componentes principais são fabricados por outras empresas, mas a Apple é capaz de combiná-las de forma única e inovadora. “Os produtos da Apple surgem de forma muito orgânica, há muitas reuniões envolvendo várias pessoas e diversas ideias. É uma abordagem de equipe”.
A necessidade é a mãe da invenção, observou Jobs depois que a Adobe se recusou a adaptar seus programas para o sistema operacional OS X, então pensou, “se ninguém quer nos ajudar, vamos ter que fazer por conta própria”.
Com a proliferação de dispositivos digitais como, câmeras fotográficas, filmadoras digitais, aparelhos de mp3. Jobs acreditou que o Mac poderia ser o novo hub, núcleo desse novo estilo de vida digital, por acrescentar valor a estes aparelhos através de um software de manipulação dos mesmos.
“Não sei de quem foi a ideia de produzir um player de musica, mas Steve gostou dela imediatamente e me pediu para que cuidasse do assunto”, disse John Rubinstein. Assim surgiu o iPod, quando Jobs percebeu a mudança que estava ocorrendo com a musica digital cada vez mais presente no cotidiano das pessoas.
Quando os engenheiros da Apple completaram o trabalho de hardware, um freelancer procurava um nome para o novo aparelho. Steve Jobs rejeitou o nome iPod para o novo aparelho. Na procura do nome, Jobs se fixava no slogan, 1000 musicas em seu bolso. Algum tempo depois, Jobs disse para Chieco, responsável por pensar no nome do aparelho, que havia se decidido, e tinha escolhido mesmo “iPod”.
O resultado foi que mais de 100 milhões de unidades haviam sido vendidas até abril de 2007, totalizando quase metade da crescente receita da Apple.
As lições de Steve nesse capitulo são: se perder o barco, trabalhe duro pra recuperar o terreno perdido, busque oportunidades, procure por “vetores que se propaguem no tempo”, defina um prazo, não se preocupe com a origem das ideias, não se preocupe com a origem da tecnologia, aproveite sua expertise, acredite no seu processo, faça as coisas em equipe.
No capitulo oito, “A coisa toda”, fala a respeito do perfeccionismo de Steve. Steve é tão perfeccionista que em seu primeiro Macintosh não foi colocado ventoinha, pois o ruído o deixava irritado.
Jobs é um perfeccionista intransigente, mantém o controle estrito sobre o hardware, o software e os serviços, por isso Jobs é considerado um maníaco por controle, ele controla cada aspecto do funcionamento da organização, da comida servida aos funcionários a quanto eles podem contar as suas famílias sobre o seus trabalhos.
Como foi visto a propensão de Jobs a controlar tudo tem gerado bons negócios nesses últimos tempos, um controle rígido do hardware e do software gera dividendos na facilidade de uso, segurança e confiabilidade.
Jobs também prefere que suas criações não possam ser alteradas, desde os primeiros Macs até o iPhone, onde aplicativos desenvolvidos por terceiros são proibidos. Jobs é um artista elitista e que possui uma incrível força de vontade não querendo que suas criações sejam alteradas. Não aceitar parceiros externos deve-se à eterna necessidade de Steve de manter o controle absoluto.
Enfim, Jobs é um ídolo por tudo isso, por ser focado e principalmente perfeccionista, tentando pensar no que os consumidores realmente buscam, tendo uma visão futurista das coisas, tudo isso e o que foi apresentado durante todo o livro, são características que determinam o sucesso de Steve Jobs, um dos maiores empreendedores do mundo.
quarta-feira, 11 de março de 2015
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